“Aquilo que é objeto da mais alta aspiração; o modelo idealizado ou sonhado pelo artista”
De chifres posicionados nas linhas dos olhos
Com saída rumo ao chão,
Dando meia volta para trás
Expressando as linhas de sua convexidade craniana
Em harmonia com orelhas em tubo
Fazendo reluzir faíscas
Provocadas pelo atrito de seus gaviões,
Num caminhar lento,
Onde as patas traseiras
Ocupam o espaço deixado pelas dianteiras,
Em movimentos sincopados,
Com o rabo varrendo,
No chão,
As marcas do tempo,
Ao tempo em que chora
A intervenção humana em sua beleza,
Eu choro o medo
De perder o prazer de ser Girista.
Luiz Humberto Carrião
Nenhum comentário:
Postar um comentário