Ao tomar Jesus em seus braços, José compreendeu que sua paternidade era muito além de humana;
se o Filho teve que encarnar-se homem para mostrar à humanidade que é possível a Auto-realização;
o pai adotivo, veio para afirmar com seu gesto, que a paternidade não é , em absoluto, pertencente àquele que gera, mas também àquele que cria.
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Na antroponímia, José, do Hebraíco, significa aquele que acrescenta;
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Na salvação da humanidade, deu nome a Jesus e o fez descendente da Casa de Davi para que as profecias se cumprissem;
acrescentou!
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Homem de Fé inabalável;
Silenciosamente, teve seu encontro com o Criador, respeitando seus mistérios.
Nas Escrituras, nenhuma palavra por ele pronunciada;
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Último patriarca entre os hebreus;
último Elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento;
cuja caminhada de encontro do seu destino final, a morte, ocorreu, segundo os teólogos-historiadores, três anos antes da crucificação de seu Filho, Jesus;
era necessária a morte do Pai adotivo, para que o Filho Legítimo realizasse suas obras.
era necessária a morte do Pai adotivo, para que o Filho Legítimo realizasse suas obras.
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Cultuado primeiramente no país ao qual com Maria e o menino Jesus, fugiu da brutalidade romana, o Egito, para depois alcançar o Ocidente.
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No ano de 1870, pelo Papa Pio IX, Giovane Maria Mastai-Ferretti foi proclamado Santo e padroeiro da Igreja, venerado em 19 de março;
João XXIII, Angelo Giusepe Roncalli, o inseriu no Cânone Romano;
e, Oxalá, no sincretismo afro-religioso, identifica-o como Xangô Aganjo.
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Quando as águas de março vão fechando o verão, comemora-se José;
e também a entrada do outono;
enquanto chuvas fortes não deixam frutas nos pés;
com a enchente lavando a beira de riachos;
aumentado as águas dos rios;
e adoçando as águas do mar;
os devotos do Santo recorrem ao seu Altar com 19 saquinhos de pano
com moedas para que não lhes faltem dinheiro durante o ano.
Luiz Humberto Carrião
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