O mito não pode presidir a História [royalties a Vargas Vila], como Cleópatra o fizera em todos os Compêndios escolares até que Elizabeth Taylor a personificou como um ser humano;
o filme Cleópatra, 1963, realizado por Joseph Mankiewicz, fez com que a artista interpretasse o Mito dentro de sua compreensão humana;
com sua alma de mulher e beleza de uma Deusa;
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Liz deu a Cleópatra, no imaginário popular, uma beleza que a rainha nunca teve: cútis ariana, cabelos latinos e olhos cor violeta;
Sua competência de atriz fez com que sua interpretação popularizasse uma rainha álgida que traz em sua biografia toda a palidez de um cadáver para alcançar seus desejos.
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Um milhão de dólares recebeu Liz pela interpretação, num filme de orçamento de 44 milhões de dólares, àquela época.
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Ativista por vocação foi a primeira Celebridade Hollywoodiana a abraçar a causa da AIDS;
o que embelezou ainda mais sua biografia.
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Quis o seu coração parar de bater no início da primavera americana, período em que as árvores renascem;
as plantas florescem;
como as violetas, trazidas em seus olhos.
Luiz Humberto Carrião
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