quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor


O mito não pode presidir a História [royalties a Vargas Vila], como Cleópatra o fizera em todos os Compêndios escolares até que Elizabeth Taylor a personificou como um ser humano;
            o filme Cleópatra, 1963, realizado por Joseph Mankiewicz, fez com que a artista interpretasse o Mito dentro de sua compreensão humana;
            com sua alma de mulher e beleza de uma Deusa;
           
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            Liz deu a Cleópatra, no imaginário popular, uma beleza que a rainha nunca teve: cútis ariana, cabelos latinos e olhos cor violeta;
            Sua competência de atriz fez com que sua interpretação popularizasse uma rainha álgida que traz em sua biografia toda a palidez de um cadáver para alcançar seus desejos.

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            Um milhão de dólares recebeu Liz pela interpretação, num filme de orçamento de 44 milhões de dólares, àquela época.

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            Ativista por vocação foi a primeira Celebridade Hollywoodiana a abraçar a causa da AIDS;
            o que embelezou ainda mais sua biografia.

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            Quis o seu coração parar de bater no início da primavera americana, período em que as árvores renascem;
            as plantas florescem;
            como as violetas, trazidas em seus olhos.
           
Luiz Humberto Carrião

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