quarta-feira, 20 de abril de 2011

Augusto Cury MARIA, a maior educadora da História



MARIA, a maior educadora da História: dez princípios que Maria utilizou para educar o menino Jesus / Augusto Cury -- 10ª reimpressão. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007. 187 p.

O autor parte da tese de que o evangelista Lucas, médico grego, conhecedor dos principais filósofos de sua época e anterior a ela, tendo afinidade com a obra de Hipócrates, teve acesso aos escritos de Marcos e, com o espírito investigativo fez um levantamento minucioso das idéias e reações de Jesus.

Lucas procurou testemunhas oculares, fatos objetivos, relatos indubitáveis para escrever com alta credibilidade. Acredita que Lucas teve um encontro com Maria por volta dos anos 60 dC, data aceita como provável da publicação do Evangelho de Lucas.

O autor também se utiliza do Poema Magnificat de autoria de Maria em sua pesquisa psico-histórica, além de se valar de uma minuciosa analise psicológica em Lucas para analisar o comportamento de Maria como mãe-educadora e de Jesus filho-educando, transportando críticas ao modelo educacional atual.

Augusto Cury em Maria, a maior educadora da História

Maria não era especial porque foi escolhida, ela foi escolhida porque era especial.

Muitos cristãos não sabem que Maria é a única mulher exaltada no Al Corão, o texto sagrado do islamismo.

Educar é caminhar sem ter a certeza de onde se vai chegar.

A culpa excessiva esmaga a lucidez e o desespero esfacela o prazer de viver.

Quem tem medo da vida nunca desfrutará plenamente, muito menos extrairá suas riquezas.

O medo é um ladrão da psique humana.

Só os frágeis usam a força.

O processo de concepção de Jesus entra na esfera da fé, portanto, não há como discuti-lo de modo científico.

A inveja surge normalmente entre os iguais. É um vírus que nunca morre.

Nenhuma teoria pode excluir a natureza essencial de uma fonte última e criativa.

Se Deus tivesse nascido, teria sido originado do “nada”, o que geraria um paradoxo impossível, pois o nada é eternamente irreal, incriável.

O debate interior determina a alcance das respostas.

A vida é tão breve que não vale a pena reservar espaço para as mágoas.

[...] alguns amam seu namorado ou namorada, ou cônjuge, acima de si mesmo. Quando são abandonados, eles também se auto-abandonam.

Quem gasta compulsivamente tem uma relação miserável consigo mesmo.
Se entendemos tão pouco a vida, imagine sobre seu autor.

Expressamos o amor esperando retorno do mesmo sentimento de entrega. Nada é tão frustrante como tal espera.

Ninguém pode dar o que não tem.

O dinheiro não traz, em si, felicidade, mas nada é tão capaz de tirá-la.

Os pais não são culpados, apenas ensinam o que aprenderam.

Jesus reagiu como um escultor da personalidade. Assim como Michelangelo via a estátua na pedra tosca, enxergava a beleza anônima na rocha bruta e, como escultor, queria apenas libertá-la. O mestre dos mestres via uma obra de arte ocultas nas pessoas menos recomendadas. Para libertá-las usava um espírito livre e uma mente aberta, retirando cuidadosamente o excesso de material.

Um dos maiores erros cometidos ao longo da História da Academia  é não entender que a verdade é inesgotável.

Ela [Maria] conseguia mais do que admirar a natureza, ela a contemplava.

[...] toda pessoa que tem metas tem de fazer escolhas e toda escolha tem perdas.

A fama dura muito pouco, mas produz longas ilusões.

Temos uma necessidade neurótica de poder.

Um educador magnífico escreve com uma mão na lousa e com a outra move o mundo, pois leva os seus alunos a construir projetos de vida e batalhar por eles, uma mãe fascinante como Maria, com um braço segura um filho, com o outro muda a História.

Luiz Humberto Carrião